topbella

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Eu lamento é pelos ignorantes,pelos que deixam o mundo doente, dos que não cuidam do corpo da alma e da mente. Eu prefiro quem saiba acreditar, eu gosto de quem tem vontade, das pessoas que deixam saudades. Gosto dos olhos que refletem alegria, abraços que trocam energia e sorrisos que parecem magia,o cheiro de incenso, o som do sino dos ventos e pés descalços. Eu me apaixono por estrada, por foto e por criatividade, acho lindo medicina mais eu quero engenharia. Eu vou reparar seu sorriso e a forma como conversa com as pessoas, e a todo momento eu faço o máximo pra estar bem, pra me sentir bem independentemente de algo ou alguém, e assim o céu escurece e depois mais um dia vem, e eu vou, e eu sou e sempre serei. Eu vivo minha própia dimensão. :*

domingo, 3 de maio de 2009

Porque os amores se perdem




O mais difícil de entender quando os amores acabam, são os porquês. Porque duas pessoas que se encontraram e se encantaram, viveram um amor que parecia indestrutível, se separam?
Por quê o amor geralmente acaba de um lado só e é o outro que fica chorando e querendo entender as razões? Costumo comparar casais a chave e fechadura. Nem toda chave abre todas as portas e é necessário encontrar aquela exata que vai se encaixar perfeitamente e tudo será possível.
Amores deveriam ser eternos, mas nem sempre são.
Mas a gente acredita que cada vez que alguém toca nosso coração e entra, que é definitivo. Um casal que se apaixona de início, sem que um tenha tido o tempo de desnudar o outro nas suas verdades, acredita nessa chama e até briga por ela muitas vezes.
E cria-se sonhos, planeja-se o futuro… Enquanto isso os dias vão passando, toma-se menos cuidado em manter a magia e a parte dos dois que é mais sonhadora começa a sentir-se incomodada. Dá medo. Medo de ter que olhar bem nos olhos da realidade e dizer: acabou!
Medo de ter que se confessar a si próprio que ainda não foi aquela vez! Medo da solidão, de ter que recomeçar… Não são as decepções que matam o amor. Se assim fosse, não existiriam perdões e reconciliações. O que mata o amor é simplesmente a tomada de consciência de que o outro não é o ser sonhado. É como acordar depois de um longo sono e lindos sonhos. O outro está ali, é a mesma pessoa, mas aquela neblina que dava a impressão de irrealidade já não mais existe. E isso não acontece da noite para o dia, como se costuma pensar.
É algo que vem com os dias, os hábitos, as monotonias. Um percebe, o outro não. Um começa a se sentir angustiado e o outro continua acreditando ou finge que acredita. E quando a gota que faz transbordar o vaso chega é o mundo todo que desmorona. Porém, tudo não fica definitivamente perdido. Sobra de um lado a dor, e os porquês, um resto de amor que teima em ficar no fundo como o vinho envelhecido na garrafa e do outro o coração dividido por não poder reparar erros cometidos e a vontade de continuar em busca de outros horizontes. Sobra para os dois a ternura e a lembrança dos momentos passados juntos.
Por que corta-se relacionamentos, mas não se apaga momentos, mesmo que a gente queira. Vivido é vivido, feliz ou infelizmente. Inútil é querer resgatar um amor que resolveu partir pra outras direções. Quanto mais apega-se, mais ele se afasta. E quanto mais se afasta, mais dói no outro a incompreensão. É uma roda da qual é difícil de sair. E é uma pena, pois os corações não merecem isso.
Quando a questão é amor, não existe justo ou injusto. Existe o que ama, e o que não ama mais. Precisamos aceitar que o outro não tenha os mesmos sentimentos, mesmo se isso nos faz mal, por que se o amor não for livre para se instalar onde realmente deseja, ele perde toda a razão de ser.

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Testando...


Para entrar na faculdade temos que prestar vestibular.
Para tirar a carta de motorista temos que fazer autoescola.
Para tirar passaporte temos que apresentar todos nossos documentos e antecedentes.
Para conseguir um emprego temos que passar por uma entrevista.
Essa regra deveria ser adotada também para quem quer ter filhos. 

Acho que deveria existir uma espécie de exame para ser pai e mãe.
 Antecedentes, testes psicológicos, nível de maturidade, condições psicosociais, reação em situações extremas, etc, etc, etc.
Pq se vc parar para analisar friamente, tem gente que nunca deveria ter tido filho. 
Passa para a criança todos seus medos, frustrações, angustias. 
Traumatiza. Destrói a autoestima. Pressiona. Cobra. Não ama.
Se só fosse possível ter filho depois de passar por uma bateria de testes, quantos seriam aprovados?


;**

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"Há na sensualidade uma espécie de alegria cósmica". Ou não?